Novo motor linear de pistão único funciona com hidrogênio, não são necessárias células de combustível

Não há mais dúvidas de que os motores estão saindo. As pessoas agora acreditam que o destino do motor de combustão interna serão carros elétricos com baterias e motores. E se descobríssemos outra coisa que fosse melhor?

Por exemplo, as montadoras procuram maneiras de usar o hidrogênio como combustível há anos. Apenas alguns ainda estão trabalhando nisso, mas na realidade existem tantos obstáculos em seu caminho que é improvável que a humanidade siga esse caminho.

A empresa israelense Aquarius Engines afirma ter encontrado uma maneira de contornar pelo menos um desses obstáculos: células de combustível. É uma tecnologia que está em desenvolvimento desde 2014, cujos primeiros detalhes foram divulgados esta semana após a conclusão de testes de terceiros nas mãos da empresa especializada AVL-Schrick.

De acordo com as informações disponíveis, o trem de força de 10 quilos (22 libras) é derivado de outro hardware da empresa, o motor linear de pistão único ICE. Ao contrário daquele motor, no entanto, este pode funcionar exclusivamente com hidrogênio.

O funcionamento exato da tecnologia não foi anunciado (voltaremos a isso quando mais soubermos), mas Aquarius afirma que a coisa pode funcionar com hidrogênio sem ter que usar "células de combustível de hidrogênio caras".

A nova tecnologia do motor é baseada na propulsão convencional ICE, apenas muito mais simples e incrivelmente eficiente. Ele contém muito menos componentes do que um motor convencional, apenas 20, e apenas 1 pistão móvel que se move de um lado para o outro.

A um custo de apenas US$ 100 por motor (estimado em 2016), os testes descobriram que a solução Aquarius ICE permite que o veículo percorra até 1,600 km (994 milhas) com um único tanque de combustível.

A certa altura, havia rumores de que a montadora francesa Peugeot estava buscando um motor ICE de pistão único. A tecnologia israelense foi pensada como um extensor de alcance, mas nada tangível surgiu ainda. A tecnologia está atualmente sendo testada em vários países ao redor do mundo.